quarta-feira, 20 de julho de 2011

Utopia

18, julho, 2011

Amor pela obra missionária

17, julho, 2011
Padre Inácio José do Vale, OSBM
“Jesus disse-lhes: Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Eles saíram a pregar por toda parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam” (Mc 16,15.20).

Nosso Senhor Jesus Cristo nos conclama a trabalharmos ativa e zelosamente para Ele (Hb 6,10-12), e, nós, cristãos, devemos atendê-lo prontamente. Sim, nós temos sobre nossos ombros o “amor de Cristo” (2Cor 5,14), que nos impele a darmos o melhor de nós para a causa do Senhor e a trabalharmos muito mais que um multimilionário  que tenta ampliar seus lucros. Entretanto, muitos cristãos nem pensam em trabalhar para o Senhor. A messe é grande, mas os operários continuam poucos. Porque isso acontece? Onde esta o problema?
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O Casamento

15, julho, 2011
Padre Nicolás Schwizer – Shoenstatt mov.apostólico
Os noivos vêm a Igreja para se casar diante de Deus e diante da comunidade cristã. É porque sentiram que esse amor que nascia, se oferecia como uma promessa de felicidade. Foi tão profunda sua experiência d e amor, que decidiram: isso tem que durar para sempre.
E cada um haverá dito a si mesmo: Minha felicidade depende desta pessoa extraordinária com a qual me encontrei. Percebo que sem ela eu não posso crescer, não posso ser feliz, a necessito. E por isso quero unir minha vida a dela.
Assim é como iniciam o caminho do matrimônio: cheios de esperança.
Mas o que significa o sacramento do matrimônio para a história de amor que estão vivendo?
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Mensagem do Papa para a JMJ de Madri 2011

13, julho, 2011


«Enraizados e edificados n’Ele… firmes na fé» (cf. Cl 2, 7)

Queridos amigos!
Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008.  Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011.
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Por que Deus é um ser escondido?

11, julho, 2011
Dom Aloísio Roque Oppermann scj
Arcebispo de Uberaba
Como a vida seria diferente se Deus fosse uma divindade “a ser tocada com as mãos”. Seria a evidência. Não precisaríamos de provas sobre a sua existência. Neste sonho bastaria fazer-lhe um pedido, para sermos atendidos mais do que de repente. Temos um inimigo? O Poderoso logo o afastaria. Temos dívidas? O socorro mágico aconteceria antes do pôr do sol. Somos acometidos por uma doença? Feito o pedido de cura, num piscar de olhos o mal estaria superado.
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Um vinho diferente

7, julho, 2011
Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá – AP
Karasuki e Mikaia casaram-se já com uma boa idade. Com grande surpresa e alegria tiveram um filho. Criaram-no com todo o amor e as atenções possíveis e, apesar de serem muito pobres, conseguiram colocá-lo na escola da vila para que crescesse, também, em sabedoria. O rapaz, quando voltou para casa, tinha o único desejo de desobrigar-se com os seus pais.
– O que é que os senhores gostariam mesmo que eu fizesse para mostrar-lhes a minha gratidão? – perguntou o jovem.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tu és na verdade Mãe de Deus!


Das Cartas de São Cirilo de Alexandria (sec. IV), bispo e doutor da Igreja:

“Causa-me profunda admiração haver alguns que duvidam em dar à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus. Realmente, se nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, por que razão não pode ser chamada de Mãe de Deus, a Virgem Santíssima que o gerou? Esta verdade nos foi transmitida pelos discípulos do Senhor, embora não usassem esta expressão. Assim fomos também instruídos pelos Santos Padres. Em particular, Santo Atanásio, nosso pai na fé, de ilustre memória, na terceira parte do livro que escreveu sobre a santa e consubstancial Trindade, dá frequentemente à virgem Santíssima o título de Mãe de Deus.
Vejo-me obrigado a citar aqui suas palavras, que têm o seguinte teor: “a Sagrada Escritura, como tantas vezes fizemos notar, tem por finalidade e característica afirmar de Cristo Salvador estas duas coisas: que ele é Deus e nunca deixou de o ser, visto que é o Verbo do Pai, seu esplendor e sabedoria; e também que nestes últimos tempos, por causa de nós, se fez homem, assumindo um corpo da virgem Maria, Mãe de Deus”.
E continua mais adiante: “Houve muitos que já nasceram santos e livres de todo pecado. Por exemplo: Jeremias foi santificado desde o seio materno; também João, antes de ser dado à luz, exultou de alegria ao ouvir a voz de Maria, Mãe de Deus”. Estas palavras são de um homem inteiramente digno de lhe darmos crédito, sem receio, e a quem podemos seguir com toda segurança. Com efeito, ele jamais pronunciou uma só palavra que fosse contrária às Sagradas Escrituras.
De fato, a Escritura, verdadeiramente inspirada por Deus, afirma que o Verbo de Deus se fez carne, quer dizer, uniu-se à carne dotada de alma racional. Portanto, o Verbo de Deus assumiu a descendência de Abraão e, formando para si um corpo vindo de uma mulher, tornou-se participante da carne e do sangue. Assim, já não é somente Deus mas homem também, semelhante a nós, em virtude da sua união com a nossa natureza.
Por conseguinte, o Emanuel, Deus-conosco, possui duas realidades, isto é, a divindade e a humanidade. Todavia, é um só o Senhor Jesus Cristo, único e verdadeiro Filho por natureza, ainda que ao mesmo tempo Deus e homem. Não é apenas um homem divinizado, igual àqueles que pela graça se tornam participantes da natureza divina; mas é verdadeiro Deus, que para nossa salvação, se tornou visível em forma humana, conforme Paulo testemunha com as seguintes palavras: Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva e fôssemos filhos por adoção (Gl 4,4-5)”.

 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Minhas 3 Mães

Padre José Fernandes de Oliveira, SCJ
Se tenho mãe? Tenho várias! A da terra, que já está no céu e chamava-se Dona Valdivina Messias, foi lavradora e costureira e morou em machado e Taubaté Tenho a do céu, que se chamava Maria, cuidava do lar e era de Nazaré da Galiléia e foi a mãe do Messias. E tenho a Igreja que ainda está na terra e a caminho do céu.  Quando falo em mãe, penso nas três, das quais Maria, evidentemente, é a mais santa. Não nasci do ventre de Maria, mas gosto de seu profundo colo espiritual. Nasci no ventre de Valdivina e cresci no colo da Igreja Católica.

Tenho enorme carinho por essas três mães.  Das três, só Maria não pecou. Minha mãe da terra era maravilhosa, mas tinha seus pequenos defeitos que não atrapalhavam em nada o seu amor por nós e nosso amor por ela. Nunca achamos que ela era a única mãe maravilhosa do bairro. Havia outras boas mães, que também amavam muito a seus filhos e os educavam muito bem.
Se eu trocaria de mãe? Não! Achava minha mãe maravilhosa, tinha muito orgulho dela e sabia dos seus valores que, de resto, toda a vizinhança elogiava e até hoje elogia. Tive mãe santa na terra e tenho mãe santa no céu. A mãe de Jesus, que era toda pura e esteve muito mais mergulhada no mistério do Cristo era melhor do que a minha mãe da terra. Minha mãe da terra sabia disso e falava com ela o tempo todo naquele terço já gasto de tanto que as duas conversavam.  .
Agora, porque tenho fé católica, creio que as duas estão juntas no céu, adorando a Deus. A diferença é que minha mãe pede pelo seu filho ao Filho dela e Maria pede ao Filho dela pelo filho da Dona Divina. O Filho de Maria é Filho com F maiúsculo e eu sou filho com f minúsculo. Jesus é mais Filho em tudo. A começar pelo Pai do céu de quem ele veio e se encarnou no ventre de Maria.  Digo que também sou Filho de Deus por causa dele. Ele é um com o Pai e eu mal consigo ser um comigo mesmo! Já me dividi não sei quantas vezes, não sabendo que direção tomar.  Não fosse Jesus e estas três mães, erraria bem mais do que já errei.
Se trocaria de Igreja? Não. Não acho minha igreja igual às outras, como não achava minha mãe igual às outras. Ela era especial além de ser minha mãe.  Havia algo a mais nela. Por isso a fui escolhendo, cada dia com mais intensidade. Fui compreendendo seus limites, deixei de idealizá-la e tomá-la por quem era: mulher feliz e boa mãe. Como só Deus é perfeito, parei de exigir perfeição dela. Já era suficientemente boa, sendo quem era.  Foi boa mãe para mim e para meus irmãos.
O fato de jamais me imaginar rompendo com ela e jamais trocando de mãe não me dava o direito de dizer que as outras não eram mães, nem eram boas. Eu nasci da minha mãe, criei-me no colo dela e à medida que amadurecia, escolhi ser cada dia mais filho dela.  Mas as outras mães também fizeram muito pelos seus filhos e eu os via felizes com ela.  Aprendi, pela boa educação que minha mãe me dera, a admirar e respeitar as mães dos outros, mesmo não aderindo a elas nem querendo o seu colo. Eu já tinha mãe.  Se não a amasse talvez caísse na tentação de buscar outra mãe. Não foi o meu caso. Sempre me dei bem com minha mãe.
Continuo católico, tenho meus limites de pessoa humana, não cheguei à perfeição e à santidade que se espera de alguém na minha idade, mas acho que posso dizer que creio em Deus e o amo, que creio em seu Filho Jesus Cristo, que creio que há um Espírito Santo, que de ambos vem e que, apesar dos meus pecados me ilumina. Creio nos santos que Deus fez e os admiro por terem conseguido o que até agora não consegui.  Ser totalmente disponível para Deus e para os outros.
Tenho três mães, duas no céu e uma na terra. Uma delas é Dona Divina que foi minha mãe aqui na terra, outra Maria que sendo mãe de Jesus a quem considero meu irmão maior, eu adotei por mãe. Finalmente há a Igreja aqui na terra, que é uma instituição que respeito e amo. Nem tudo na Igreja é como eu imagino que deveria ser, mas eu também não sou o católico que a Igreja gostaria que eu fosse, porque estou longe de ser o filho missionário que poderia e deveria ser.
Que fique claro quando alguém me perguntar sobre o meu ecumenismo. Sim, não pretendo e nunca diminui minha Igreja e achar que é uma igreja como outra qualquer. É mãe especial. Mas hão de me encontrar tratando bem e respeitando as pessoas de outras igrejas que ser consideram filhos de outra mãe.  Um dia aprenderemos a dialogar melhor sobre tudo isso. Naquele dia nenhum cristão se proclamará mais cristão do que o outro. Amaremos e deixarmos que Deus decida isso. Essa história de competir para ver quem arranja mais adeptos e de quem é ou será o maior no Reino dos Céus já foi respondida por Jesus aos fariseus do seu tempo e a dois dos seus discípulos e a todo grupo que o seguia.  Quem ainda discute sobre isso, não leu a resposta dele. Deveria voltar ler os evangelhos com mais atenção… É o que fazem os corações verdadeiramente ecumênicos e fraternos… Todos eles têm três mães!
FONTE: Pe. Zezinho, SCJ