quinta-feira, 17 de novembro de 2011



 VERDADE CRISTà- O Novo Testamento ensina que DEUS se fez Homem e veio habitar entre nós, encarnando-se em JESUS CRISTO, Segunda Pessoa da SANTÍSSIMA TRINDADE. Em nosso meio ELE cumpriu uma preciosa Missão de Amor, redimindo a humanidade perante o PAI ETERNO e deixando meios eficazes para sermos felizes aqui na Terra e alcançarmos a salvação eterna no Céu. JESUS está presente nos Sacramentos e no Sacerdócio Eclesial, da mesma forma que está presente pela graça, em cada criatura que O segue. Escondido aos olhos do mundo, CRISTO verdadeiro DEUS e verdadeiro Homem, está presente no Sacramento da Eucaristia, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. A simples partícula consagrada, oculta misteriosamente sua divindade, glória e poder. Por isso mesmo, ELE quer que nos aproximemos DELE por amor, sem qualquer interesse ou em busca de um benefício. ELE nos quer modestamente pobres em espírito e puros em intenções, sinceramente arrependidos de todas as culpas pelo Sacramento da Confissão, sobretudo conscientes de que na Sagrada Comunhão ELE está Realmente Presente e SI dá integralmente na menor porção da Eucaristia, DEUS Vivo e Verdadeiro, Sacramento de Vida e Amor.
 OS DESCRENTES - Infelizmente há muitas pessoas que não crêem, não aceitam e não tem o menor respeito por esta verdade, interpretando a expressão"banquete eucarístico" ao pé da letra, ou seja, como se fosse apenas uma refeição, lembrança da última Ceia que o SENHOR fez com os Apóstolos em Jerusalém. Dessa forma, eles consideram a Sagrada Comunhão como um simples "símbolo" de JESUS e não como a Sua Presença Real e Verdadeira. Não acreditando, embora sendo criaturas como nós, filhos do Mesmo CRIADOR, fazem a sua própria escolha, e, por conseguinte, estão sujeitos as consequências desastrosas de uma opção errada e infeliz.
DEUS Todo-Poderoso derrama sem interrupções, independentemente de qualquer merecimento da humanidade, um imenso manancial de graças sobre as pessoas de todas as gerações. Na sua infinita bondade de PAI não faz distinções e nem discriminações entre os bons e os maus, suas graças são para todos. As criaturas com sua liberdade de escolha, é que vão captar e acolher ou não, os "bens Divinos" que nos são proporcionados. Poderíamos comparar dizendo que, a vontade das pessoas para a recepção das graças, funciona como se fosse uma válvula: existem aqueles que abrem o coração para recebê-las e os que se mantém fechados aos incontáveis benefícios de DEUS. Também entre os que se abrem, há neles um variado grau de intensidade amorosa na solicitação e recepção das graças. Existem aqueles que se abrem mais, são disponíveis, são receptivos, fervorosos, sinceros e fieis, procuram ser mais competentes e caprichosos, mas há também aqueles que se abrem menos, não são tão pontuais, não possuem uma sólida perseverança, são secos, impacientes no tratamento com as coisas sagradas e pouco disponíveis no relacionamento com NOSSO SENHOR.
O Amor de DEUS é igual para todos os seres humanos, nós é que o acolhemos em diferentes grandezas, em virtude da desigual maneira que cada pessoa se apresenta para recebê-lo.

PROVA DEFINITIVA - O CRIADOR quis provar ao mundo através de Júlia Kim, que a Eucaristia é o fundamento da união dos cristãos entre si e com DEUS. Porque ela é o próprio DEUS. O PAI ETERNO por meio da Vidente demonstra de maneira viva e inquestionável, que na Santa Missa, acontece verdadeiramente o fenômeno da "Transubstanciação”, ou seja, as espécies de pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO em Corpo, Sangue, Alma e Divindade do SENHOR, permanecendo contudo, a aparência das mesmas espécies de pão e vinho. E de modo maravilhoso, para provar esta Verdade, o CRIADOR providenciou notáveis Milagres Eucarísticos. Em Naju, durante a Santa Missa, em várias oportunidades, no momento da Comunhão, a Hóstia Consagrada colocada sobre a língua da vidente Julia Kim, se transforma de modo visível e impressionante na Carne e no Sangue do SENHOR, deixando perplexas e repletas de admiração pessoas do mundo inteiro. Leigos e autoridades religiosas que presenciaram o fenômeno, ficaram enlevadas e extasiadas diante da grandeza do evento e do extraordinário e sobrenatural empenho Divino para provar a Presença Real de JESUS CRISTO na SAGRADA EUCARISTIA.

 FREQUÊNCIA DA MANIFESTAÇÃO - Os Milagres Eucarísticos repetiram-se por mais de 20 vezes, em locais diferentes, até no Vaticano, sempre causando espanto e emoção, pela grandeza e absoluta clareza com que ocorrem. Além destes milagres, outras manifestações sobrenaturais tem acontecido por meio de Júlia Kim, sempre colocando em evidência a Partícula Sagrada da Comunhão. É assim, que a vidente recolhendo água numa Fonte abençoada pelo SENHOR, próxima a Capela, no fundo do recipiente apareceu por mais de uma vez a imagem de uma Hóstia. Sobre o telhado da Capela, foi visto também em diversas oportunidades, projetada pela luz do sol, a imagem de um Cálice e de uma Hóstia. Inclusive existem fotografias e filmes sobre estes fenômenos.
Por isso mesmo, com a intenção de testemunhar os fenômenos Eucarísticos acontecidos em Naju, a seguir daremos detalhes dos acontecimentos, descrevendo alguns deles.

SÉTIMO MILAGRE - Aconteceu numa circunstância tal, que a Igreja Católica no mundo inteiro tomou conhecimento do fato. Estava presente o Núncio Apostólico da Santa Sé. O Arcebispo do Vaticano informou ao Diretor espiritual da vidente Frei Raymond Spies e as demais autoridades presentes, que não estava ali na Capela como um simples peregrino, mas que veio como um representante oficial, na celebração eucarística do dia 24 de Novembro de 1994, comemorativa do 2º Aniversário do derramamento de óleo perfumado pela imagem de NOSSA SENHORA.
Na presença do Núncio Apostólico, todos rezavam enquanto nossa MÃE SANTÍSSIMA apareceu e instruia Júlia, como prelúdio do admirável milagre que ia acontecer. Primeiro NOSSA SENHORA pediu-lhe que recebesse a benção do Arcebispo e de Frei Spies. Depois Ela introduziu o Arcanjo São Miguel que entregou uma Hóstia Consagrada à Júlia, a fim de que ela a conduzisse aos dois prelados. A Hóstia que o Arcanjo trouxe era do tamanho grande, semelhante àquelas que os sacerdotes utilizam nas celebrações das Santas Missas. São Miguel não era visível às pessoas na Capela, somente era visto pela vidente que acompanhava todos os seus movimentos. Entretanto, as pessoas puderam ver a Sagrada Partícula aparecer de repente entre os dedos de Júlia. Na Hóstia estava a imagem de uma Cruz entre duas letras: "A” (de Alfa) e "W" (de Ômega), da mesma maneira como apareceu numa fotografia de outro milagre proporcionado por NOSSA SENHORA em 27 de Junho de 1993. No caso atual a Hóstia já estava quebrada em duas partes, quando Julia a recebeu, por essa razão ficou com uma metade na mão direita e a outra, na mão esquerda. De súbito, ela caiu ao chão pela força de uma poderosa luz vinda de cima. Contudo, não soltou as Partículas, manteve os dois pedaços da Hóstia Consagrada nas mãos. A seguir, cuidadosamente levantou-se e deu uma metade ao Núncio Apostólico e a outra, a Frei Spies. Os prelados comungaram com um dos pedaços e o outro, foi repartido em pequenas porções, a fim de ceder Comunhão às pessoas que estavam perplexas, em completo assombro e temor, em face da grandeza daquele acontecimento. E muito embora fosse apenas à metade de uma Hóstia grande, todas as pessoas na Capela, aproximadamente 70, receberam a Comunhão. Admirados, muitos testemunharam que simplesmente era uma experiência que desafiava a compreensão humana, mas que fazia lembrar a passagem evangélica da multiplicação dos pães. (Mt 14,13-21). No momento em que Júlia recebeu o pequeno pedaço da Hóstia Consagrada sobre a língua, surpreendentemente a Partícula cresceu e atingiu o tamanho de uma Hóstia pequena perfeitamente normal. O Núncio Apostólico observando o fenômeno, respeitosamente retirou-a e mostrou ao povo. Junto com Frei Spies a colocou numa Teca, guardando-a cuidadosamente como testemunho daquela singular manifestação sobrenatural. Esta Hóstia está no Ostensório menor, fotografia abaixo.
Na continuidade, NOSSA SENHORA contou à vidente, que aquela Hóstia Consagrada trazida pelo Arcanjo, era para ser consumida por um padre, mas São Miguel não permitiu e a trouxe para a Capela, porque o padre estava em "estado de pecado" e JESUS não podia viver nele. Esta realidade traz presente uma conclusão muito séria: na Santa Missa, quando as pessoas em estado de pecado insistem em receber a Sagrada Comunhão, entrando na fila, na verdade não recebem o SENHOR, mas comungam somente "trigo e água" e a própria condenação.
Júlia desejava voltar para casa, a fim de escrever as mensagens de NOSSA SENHORA e entregá-las ao senhor Arcebispo. Contudo, ao sair da Capela, como caminhava com dificuldade por causa das contínuas dores da crucificação que recebia em seu corpo, nossa MÃE SANTÍSSIMA chamou-a novamente. Ela atendendo a solicitação, veio para junto da imagem da VIRGEM MARIA e a pedido DELA, segurou nas mãos do Núncio e de Frei Spies num gesto fraterno de penitencia. Depois NOSSA SENHORA perguntou-lhe se queria receber a Sagrada Comunhão pela segunda vez. Desta vez o Arcanjo trouxe uma Hóstia menor, igual àquelas que os fieis recebem nas Santas Missas e ministrou a comunhão à vidente. Contudo, ao receber a Sagrada Hóstia em sua língua, normalmente na posição horizontal, ao invés da Partícula permanecer deitada, assumiu a posição vertical, sem que existisse algo para ampará-la. O Arcebispo vendo este outro fenômeno, o inesperado surgimento de uma Partícula sobre a língua da Vidente em posição vertical, em perfeito equilíbrio, retirou-a imediatamente e mostrou as pessoas que não se arredavam da Capela. Mais fotografias foram feitas para registrar o notável acontecimento. Em seguida, o Núncio entregou esta outra Hóstia à Frei Spies que a colocou na mesma Teca onde estava a outra, levando-as para a sua residência, enquanto o povo silenciosamente voltava a seus lares. Esta Partícula também está no Ostensório menor, foto abaixo.
O Núncio Apostólico estava pasmo e impressionado com todos aqueles acontecimentos. Na verdade ele ficou tão emocionado, que não conseguiu dormir durante três noites seguidas, pensando e recordando aqueles fatos extraordinários e sobrenaturais. Na sequência dos dias, examinou com a maior atenção, todas aquelas ocorrências em Naju, desde o início em 1985 até aquela data. Preparou um dossiê e nele registrou com detalhes, os diversos fatos. A par com esta providência, o Arcebispo Victorinus Yoon da Arquidiocese de Kwangju, que abrange a Paróquia de Naju, formou um comitê para montar um processo de investigação, a fim de apurar e documentar os acontecimentos, como parte inicial do processo canônico.
 
O Núncio Apostólico examina a Hóstia retirada da boca de Júlia. - Ostensório menor com as Hóstias.



Casamento e prazo de validade!

Padre Gilvan Rodrigues*
Não sei quantas pessoas gostaram da iniciativa, no México, da possibilidade de um “casamento civil” – diga-se de passagem, embora tenham apresentado cenas com o “casamento religioso”, na presença de um padre – com prazo de validade, apresentado no programa do Fantástico, no domingo, seis de novembro. Mas, gostaria de refletir sobre o modismo dialético do “faça como você achar que deve”. Esse deve ser o ditame da consciência de cada um que gere sua vida do jeito que considera mais conveniente, inclusive, com a pessoa, supostamente, amada, com a qual ela quis estabelecer laços mais profundos, na recíproca aceitação entre um homem e uma mulher, que constituem a natureza original do que, mais tarde, foi levado à condição de sacramento.
O fato é que essa união natural entre duas pessoas de sexos opostos sempre existiu em todas as civilizações da história humana. E ela – a união – está, até mesmo, na origem criacional de Deus que “criou homem e mulher”, conforme o relato bíblico (Gn 1,27).
O mundo está vivendo, assim, aos avessos, sem nenhum compromisso sério mais com nada nem com ninguém. As pessoas tornaram-se objeto da satisfação momentânea e interesseira da volição alheia, da vontade do outro, que usa e abusa até dizer “não quero mais! Vou partir pra outra!”. Vivemos a cultura da banalização de tudo, de todos os relacionamentos. Até na Igreja, parece – eu disse “parece”, portanto, afirmação duvidosa – que o Sacramento do matrimônio tem sido banalizado. Basta qualquer pagão apresentar-se dizendo que quer marcar a data de seu casamento, para que tenha direito a véu e grinalda, no caso das mulheres, nem que seja somente para sair bem na foto, sendo que, qualquer tempo depois, separa-se por não se dispor a nenhum tipo de sacrifício no relacionamento a dois. Basta ver as pessoas que procuram as Igrejas chiques de Aracaju e do mundo, buscando o Sacramento da Igreja do qual elas não têm muita noção do que significa. Claro que, graças a Deus, não são todos que desconhecem as implicações do Sacramento que vão receber, mas, infelizmente, esses estão no circuito da minoria. Na grande maioria, são pessoas que não vivem a religião, muito menos a sua fé, e não têm nenhum compromisso com o que pretendem receber. Em minha opinião – e ainda bem que não é a opinião da maioria – somente deveriam receber o Sacramento do Matrimônio as pessoas que vivem nas comunidades católicas cristãs, demonstrando o testemunho de assumir o risco de sua fé em todas as circunstâncias da vida, e não apenas quando se lembram de ritos mágicos, que pensam transformar sua vida, sem o compromisso radical com as consequências de suas escolhas. É verdade que ninguém se casa hoje para separar-se amanhã, como também nenhum padre se ordena hoje para deixar o ministério sacerdotal logo depois. No entanto, penso que deveria haver o mínimo possível do esforço de correspondência e fidelidade aos compromissos assumidos publicamente, perante Deus e a Igreja.
Então, quais são, de fato, as implicações do Sacramento do Matrimônio na vida dos cristãos, isto é, daqueles que, conscientes da responsabilidade com a sua fé e adesão a Cristo, comprometem-se a levar adiante os desafios testemunhais de sua religião? O Catecismo da Igreja Católica (CIC) apresenta-nos alguns critérios doutrinais nesse sentido. Inicialmente, o Catecismo afirma: “A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor” (CIC, n. 1601). E o Catecismo esclarece mais: “O Sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a sua Igreja. Concede aos esposos a graça de amarem-se com o mesmo amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do sacramento leva à perfeição o amor humano [tão banalizado hodiernamente] dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna” (CIC, n. 1661); “O Matrimônio baseia-se no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo” (CIC, n. 1662); “A unidade e indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao Matrimônio. A poligamia é incompatível com a unidade do matrimônio; o divórcio separa o que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal de seu ‘dom mais excelente’: a prole” (CIC, n. 1664); “O novo casamento dos divorciados ainda em vida do legítimo cônjuge contraria o desígnio e a lei de Deus que Cristo nos ensinou. Eles não estão separados da Igreja, mas não têm acesso à comunhão Eucarística. Levarão vida cristã principalmente educando seus filhos na fé” (CIC, n. 1665); enfim, cito apenas mais um parágrafo do Catecismo: “O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de ‘Igreja doméstica’, comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã” (CIC, n. 1666).
Com certeza, as ideias contidas nas definições do Catecismo não coincidem com o pensamento dos pagãos da modernidade. Na verdade, são até palavras ultrapassadas, fora de moda. Imaginem se vocábulos como “fidelidade”, “amor”, “entrega definitiva”, “indissolubilidade”, “unidade”, “fecundidade”, entre outros, correspondem à mentalidade abortífera, infiel e dissoluta do mundo moderno. Claro que não! O problema, talvez, seja o laxismo moral com que permitimos que nossa consciência seja invadida e contaminada pelas doutrinas da moda e pela seiva venenosa do neo-paganismo atual. Mesmo assim, embora o mundo da cultura do achismo e do modismo assuma várias concepções a respeito do casamento, para a Igreja sua definição é uma só dentro do expediente dos Sacramentos da Igreja, que servem para santificar os homens, em qualquer estado de vida, segundo a vontade de Cristo. E mesmo que a palavra de Cristo não diga mais nada ao mundo moderno, eu não posso deixar de citá-la, a fim de extrair dela a grandeza e a exigência radical de seu ensinamento. Falando da indissolubilidade do Matrimônio e do efeito devastante do divórcio, Cristo afirmou: “Foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe uma carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por motivo de ‘prostituição’ [do original grego “porneia”, isto é, “imoralidade sexual”, “fornicação”, “união ilegítima”, “infidelidade conjugal”, “comportamento sexual ilícito”], faz com que ela adultere; e aquele que se casa com a repudiada, comete adultério” (Mt 3,31-32). Eis, pois, aí, uma página do Evangelho de Cristo que muitas pessoas, entre as quais alguns padres e bispos, gostariam de rasgar pelo incômodo de sua tão contundente verdade.
Essa intenção escondida e dissimulada em dialéticas pessoais, mas não convincentes, manifesta o desejo de receber aplausos pela conveniência do “ser bonzinho”, mesmo que para isso, eles traiam a verdade perene do evangelho de Jesus Cristo. Com sinceridade, devemos reconhecer que a palavra de Cristo é dura e radical, como também deve ser radical a exigência da vivência cristã de seus sacramentos. Conclusão: a palavra da Igreja é a Palavra de Cristo, e somente quem se dispõe a não ser enganado pela corrente astuciosa das falácias modernas, de seus argumentos falsos, deve aderir a ele e à sua doutrina, que é imutável, soprem os ventos que soprarem no redemoinho da confusão de muitas consciências inadvertidas e maleáveis quanto aos caprichos de sua própria insegurança. Assim, o “casamento civil”, que pode ser feito e desfeito quantas vezes o cliente desejar, não possui valor de Sacramento, como o é o “Casamento religioso”, o matrimônio, expressão sublime do amor incondicional entre Deus e a humanidade, entre Cristo e sua Igreja. De fato, o sacramento do matrimônio não é uma convenção humana em que os cônjuges tomam parte somente até quando quiserem ou desejarem.
Sei que existem as inconveniências do relacionamento a dois, como as consequências da traição, da infidelidade, da violência – tão frequente nos noticiários cotidianos – da falta de compreensão e diálogo recíprocos, da mentira justificada pela desconfiança e o desrespeito. Todavia, em meio aos dissabores e vicissitudes por que passam os casais envolvidos e enrolados nas incongruências do casamento, a Igreja vai defender até o fim a sacralidade do matrimônio válido e legítimo diante de Deus e da Igreja, no sentido de promover, como fruto da liberdade interior com que eles se dão e se entregam, voluntariamente, a santificação das famílias cristãs. Isso é devido à graça santificante própria e conferida a quem recebe os sacramentos da Igreja, com a devida disposição de inteligência e preparação do espírito.